quinta-feira, 22 de março de 2007

Dia mundial da água


Meu registro ao dia mundial da água, esse bem tão precioso, tão essencial e tão providencial em nossas vidas, mas que desperdiçamos e ignoramos até.


Que possamos ser mais "preservadores" da água.


bjos


Menino de 2 anos é mantido preso em canil com 3 pit bulls em SP

Olá pessoal,
Às vezes pensamos que já vimos de tudo quando se trata da maldade humana, mas quando vemos casos como este é que percebemos que não.
Aprendemos sempre que não devemos fazer jugamentos das atitudes alheias, mas um caso como esse fico pensando na maldade deste homem ao prender uma crinça de 2 anos junto de pitbulls.
Isso, de fato, não é uma lorota.
bjos com sabor de mais amor dentro dos nossos corações.
----------------------------------------------------------------------
Um idoso de 64 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (22) em Ibiúna (a 64 km de São Paulo) por manter uma criança de 2 anos amarrada com uma corda no pescoço dentro de um canil com três cachorros da raça pit bull.


De acordo com o delegado titular do 1º Distrito Policial da cidade, José de Arruda Madureira Júnior, o idoso era avô da criança. O homem, de 64 anos, teria dito que mantinha a criança amarrada junto aos cachorros havia cerca de um mês. Segundo a polícia, ele disse ainda que havia tomado a atitude para evitar que a criança destruísse as flores do jardim da casa onde moravam.



O menino dormia num colchão velho colocado no local e, segundo o idoso, a última refeição do garoto havia sido feita às 17h da quarta-feira (21): uma mamadeira com cerca de 100 ml de leite.

De acordo com o avô, a criança tinha sido deixada com ele pela mãe. O pai do menino teria morrido em uma troca de tiros. A mãe começou a namorar com outro homem e decidiu fugir com ele, deixando a criança para o avô.


O menino está internado na Santa Casa de Ibiúna e passa bem. Ele deverá ser encaminhado posteriormente para o Conselho Tutelar da cidade. O avô foi levado para a delegacia. Ele foi preso em flagrante por tortura e deverá ir para a cadeia de São Roque (a 59 km de São Paulo) ou de Pilar do Sul (a 142 km da capital paulista).


A guarda municipal chegou até a casa por volta das 10h30 por causa de uma denúncia anônima. Até o final da tarde desta quinta, deverá ser feita a perícia no local. Um guarda chegou a filmar a criança amarrada sendo retirada do local.


Segundo o delegado, o idoso parecia lúcido e respondeu a todas as perguntas com naturalidade. “Tenho 15 anos como delegado, mas essa foi a primeira vez que vi algo assim”, disse Madureira Júnior.

Apagão 2, a missão

Fonte: Blog do Noblat

segunda-feira, 12 de março de 2007

Violência


Recebi essa charge por e-mail e fui atrás da fonte para postar aqui. Vi que esse cara escreve para o Jornal do Brasil, mas não sei se a charge é do mesmo jornal.


Bom, se alguém souber de onde saiu a charge, sinta-se à vontade pra comentar por aqui.

bjos










segunda-feira, 5 de março de 2007

Por que só o Rio interessa?

Clique na imagem e veja o vídeo

Vendo televisão esse fim de semana, vi que iria passar no Fantástico a lista de cidades mais violentas do país e, pasmem, a mais violenta não é a tão falada cidade do Rio de Janeiro.

Hoje, vendo JN, foi noticiado a morte de uma menina de 13 anos que foi vítima de uma bala perdida devido a um tiroteio da polícia com bandidos em Vila Isabel. A menina foi atingida pelas costas e será instaurado inquérito para saber se a bala saiu da arma da polícia ou não.

Qundo vi essa notícia fiquei com a nítida impressão de que a forma com que o jornal mostra parece que a cidade inteira está em guerra. E pensei: Isso está acontecendo num ponto da cidade, mas e o resto? Essa cidade está em guerra cívil.
Nesse momento lembrei de pessoas que conheço que já estiveram no Rio e relatam que as pessoas são muito felizes, alegres mesmo. Lembrei também de uma amiga carioca que mora em Natal que sempre diz que no Rio de Janeiro não tem um franco-atirador em cada esquina.
Bom, ao ver essa notícia na televisão hj, corri pra internet pra procurar a notícia que havia passado no Fantástico. E vejam o que disse a notícia.
A cidade mais violenta do Brasil chama-se Colniza e fica no interior do Mato Grosso do Sul. Lá morrem 165 pessoas pra cada 100 mil habitantes. E mais: em toda a história da cidade, apenas 32 pessoas foram presas e apenas 1 foi por assassinato. Nos dois primeiros meses de 2007, houveram 7 assassinatos no município. O dobro em relação ao mesmo período do ano passado.
A reportagem mostrava também Macaé, município do estado do RJ e a 5ª cidade mais violenta do país. É o município mais violento do Rio, mas é tb o mais rico e com a Petrobrás e o desenvolvimento veio a violência. Típica de qualquer cidade que cresce desordenadamente.
Mostrou também São Paulo, que por ser a maior cidade do país, surpreende por não está nem entre as 100 cidades mais violentas. Isso se deve ao fato da quantidade de crimes ser calculadas pelo município todo e, no caso de São Paulo, o índice é muito alto em algumas zonas administrativas da cidade e em outras é quase inexistente.
Na minha opinião, o que é mais importante que fique nesse post é que, se tratando do Rio de Janeiro, precisamos virar as notícias de cabeça pra baixo, vê-la com olhos bem críticos pra que não façamos do Rio uma central da violência nacional.
Vejamos o Rio como uma cidade que tem suas belezas, vejamos o Rio como a cidade que tem seus em seus "nativos" pessoas alegres, que tiram muita onda, que tem um bom humor ótimo (sarcástico como só o carioca sabe fazer) e uma simpatia show. Não quero tirar, com isso, os problemas do Rio. Mas a cidade tem problemas como qualquer outra. A diferença é a televisão.
bjos com gosto de pão de açúcar


domingo, 4 de março de 2007

Deus abençoe a educação

Haddad deve apresentar a Lula medidas para melhorar educação


O ministro da Educação, Fernando Haddad, deve apresentar oo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, amanhã (5), um conjunto de medidas para melhorar a educação básica (ensinos fundamental e médio).

A última pesquisa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) mostrou que as notas dos alunos de escolas públicas e particulares pioraram em dez anos. A média das avaliações em 2005, última edição do Saeb, é inferior à de 1995. No Saeb 270 mil alunos, de 4ª série e 8ª do ensino fundamental e o 3º ano do ensino médio, fazem provas de português e matemática.

De acordo com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, na terça-feira (6), o presidente reúne-se com os governadores do país para discutir o Programa de Aceleração do Cresicmento (PAC).

Os governadores já apresentaram ao governo federal 14 reivindicações relativas ao plano, entre elas, o repasse de recursos da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para estados e municípios. Atualmente, toda a arrecadação fica com a União.

Na sexta-feira (9), Lula recebe em São Paulo o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Os dois vão conversar sobre a produção de combustíveis alternativos, como o etanol.

Durante a semana, Lula tem encontro também com o presidente alemão, Horst Köhler, que visitará o Brasil. No Rio de Janeiro, o presidente Lula participa de cerimônia em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e assina medida provisória liberando R$ 100 milhões para os Jogos Pan-Americanos, como informou o governador do estado, Sérgio Cabral.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Vão acabar com o direito de greve?


Há muito tempo atrás recebi um e-mail falando sobre mudanças nos direitos dos trabalhos presentes na CLT A mensagem pedia para que divulgássemos ao maior número de pessoas porque aquilo não podia acontecer.



Entre as mudanças falava-se em redução ou cancelamento do direito à férias, 13º salário, etc. Na época não acreditei muito, mas vendo essa notícia no site do UOL, me lmbrei do e-mail que havia recebido e fiquei refletindo acerca disso.



A greve é uma das formas do trabalhador reinvindicar melhoras para a sua classe trabalhista no tocante à condições de trabalho. Para quem estuda em escola eõu universidade pública sabe que não é uma coisa legal para os alunos, mas é preciso entender que o sentido da greve é justamente atingir uma parcela, se não toda a população.



A notícia fala na possibilidade de retirar o direito de greve de setores essenciais. Que setores são esses? Se falarmos em saúde e transporte, ficará a pergunta no ar: Educação não é seencial? Se falarmos em educação, surgirá a pergunta: Saúde e/ou transporte não é essencial?



É bem verdade que a população não pode ficar sem saúde, educação, transporte, etc. Porém, se retirar esse direito do trabalhador, seja qual for o setor, qual será a forma de acordar as mudanças e melhorias? Retirar esse direito não será uma forma de calar essas pessoas? Ou ainda, retirar esse direito não será uma forma de começar as mudanças na CLT, faladas lá em cima?



Pensemos...


----------------------

Governo quer proibir greve de servidores em setores essenciais

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse nesta sexta-feira que vai chamar as centrais sindicais para negociar a regulamentação do direito de greve no setor público.

O ministro informou que o governo vai propor a proibição de paralisações em setores essenciais, na regulamentação do direito de greve previsto na Constituição.

"Precisamos preservar o direito dos servidores, mas também os interesses da sociedade. Em alguns setores, a greve tem que ser proibida", disse o ministro a jornalistas depois de uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada.

Bernardo informou que vai começar as negociações com as centrais a partir da próxima semana. Paulo Bernardo informou que a regulamentação do direito de greve do setor público será tratada para que o governo possa reavaliar a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata desse tema.

O ministro frisou que a Constituição garante o direito de greve aos servidores, mas prevê que esse direito será regulamentado em lei complementar.

Bernardo disse que a regulamentação não deve permitir paralisações em "setores essenciais à população", mas não especificou quais seriam. "A lei é para impor limites," afirmou.

Lula recomendou ao ministro que reúna a mesa de negociação permanente com os servidores federais, para tratar de uma política de recursos humanos ara os próximos quatro anos. Criada em 2004, a mesa tem negociado com o governo os reajustes anuais dos servidores.

O Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) limitou o crescimento real das despesas da União com funcionalismo a 1,5 por cento ao ano.


O ministro disse que vai procurar as centrais sindicais para "estabelecer um calendário de negociações" e que o governo deve se relacionar com os servidores "de forma respeitosa" para "minimizar conflitos."


(Por Ricardo Amaral)



Escola e Mudança ... A escola exige mudanças

Para os que me conhecem sabem que sou fã de Frei Betto. Além de escrever muito bem, acho que ele faz um trabalho social muito legal, fazendo valer a sua condição de Dominicano (Os dominicanos não são monges, mas sim religiosos: realizam voto de pobreza, castidade e obediência. Vivem em comunidade, que se designam por conventos e não como abadias ou mosteiros. Os seus conventos são tradicionalmente junto das cidades.)
O texto que segue eu vi no blog do Professor Atílio de Oliveira (http://oilita.blogspot.com/), entitula-se "O estudante de 1907 em 2007" e tras uma importante discussão de mudanças da escola nesses 100 anos. Aproveito para colocar aqui a frase que uma colega tem em seu msn: "Estamos prontos para existenciar a escola que desejamos?" Rossana, obrigada pela frase.

bjs em todos

-------------------------

O estudante de 1907 em 2007

A crise da modernidade afeta suas principais instituições, sobretudo a escola. Se um estudante falecido em 1907 ressuscitasse hoje, ficaria perplexo frente a tamanhos avanços e inovações. Mas com certeza não estranharia a escola, uma relíquia dos tempos de antanho.

Para que serve a educação escolar? Para muitos estudantes, é o túnel pelo qual se tem acesso ao mercado de trabalho. A luz no fim do túnel é a capacitação profissional, um bom salário, uma identidade social, graças a conhecimentos e habilidades adquiridos nos bancos escolares.

Seria a escola mera estufa de adestramento para o mercado de trabalho? Como me disse um adolescente de 16 anos, “na academia eu malho o corpo; na escola, o cérebro”. De fato, essa “malhação” cerebral tem seus efeitos positivos. As diferenças de salários são menores em sociedades que apresentam melhor resultado educativo.
Porém, o ressuscitado em 2007 notaria na escola uma diferença marcante em relação ao seu tempo: o caráter mercantilista fez a qualidade do ensino transferir-se da escola pública para a particular. A progressiva demissão do Estado frente a seus deveres sociais – e direitos da cidadania, como educação e saúde -, fruto amargo do neoliberalismo que, em nome do capital, apregoa a privatização do patrimônio público, sucateia o ensino público e permite que muitas escolas particulares funcionem como meras empresas que ofertam educação como mercadoria de luxo.

Educar deveria ser muito mais que propiciar ao educando conhecimentos e habilidades para que venha a obter melhores salários que seus pais e avós. Mais importante do que formar um profissional, é formar uma pessoa capaz de atuar como cidadã; inserir-se sem preconceitos nessa realidade multicultural; associar significados e construir sínteses cognitivas; superar a mera percepção da vida como fenômeno biológico para encará-la como fenômeno biográfico, processo histórico.

O educando de 1907 estava confinado numa pedagogia que não diferia muito do regime dos quartéis, e onde o aprendizado dependia do esforço memorial. Tratava-se de assimilar conhecimentos. Hoje, o aprendizado é um processo interativo e criativo. E o conhecimento é determinante no novo paradigma produtivo. Não basta assimilar informações. É preciso saber selecioná-las, relacioná-las e fazê-las convergir para processos criativos. Deve a escola dotar o educando de capacidade para enfrentar os novos desafios, lidar com as múltiplas racionalidades vigentes, aprofundar seu espírito crítico. Enfim, saber converter informação em cultura e cultura em sentido de vida.

Se quisesse reciclar-se, o nosso ressuscitado se veria impelido a evoluir da memorização à compreensão, da assimilação de informações à seleção crítica, do mero aprendizado à criatividade. Uma boa pedagogia o instigaria a analisar criticamente a realidade; conviver dialogicamente nesse mundo de pluralidade cultural; transformar idéias e sonhos em projetos sociais e políticos. O estudante de 1907 ficaria atordoado com as novas tecnologias de comunicação. Veria, espantado, o quanto o mundo encolheu. Vivemos agora na aldeia global. Em tempo real, o que ocorre do outro lado do planeta entra em sua casa através da janela eletrônica.

Ele se sentiria muito ameaçado se não soubesse como relacionar conteúdos globais e realidades locais. Sua identidade cultural estaria abalada frente ao rolo compressor da hegemonização televisiva da cultura de entretenimento como isca hipnótica de atração ao consumismo.

Educar é saber lidar com a diferença e o diferente. O educando que não se sente nem se sabe diferente corre o risco de ceder à massificação midiática. Buscará na imagem desse espelho retorcido uma face que não é a sua e, no entanto, o fascina pela ilusão de que, ao negar as suas raízes, haverá de alcançar aquele outro ser que só existe em sua fantasia.

Um dos grandes desafios da educação é como incutir vivências comunitárias como expressão de singularidades, jamais de despersonalização. Esse situar-se no lugar do outro, procurar ver o mundo com olhos do outro, é o que provoca mudanças de lugares social e epistêmico, e funda as condições de convivência democrática. Em suma, verbalizando uma expressão em moda, é preciso aprender a desterritorializar-se para saber ressignificar os sentidos.
Frei Betto

Boas-vindas


Seja bem-vindo. É assim que geralmente recebemos as pessoas quando elas chegam em nossa casa, em nosso trabalho, em nossa vida. É assim, portanto, que quero receber a todos vocês que entrarem aqui. Ou melhor, é assim que vou receber você que, por curiosidade ou por outro motivo qualquer entrou aqui.


Esse espaço será que eu possa postar opiniões acerca de fatos ocorridos, textos — meus ou não —, um lugar enfim, para que a gente possa conversar lorotas.


E o que seria lorota, então? Indo ao dicionário, lorota quer dizer história mal contada, treta. Porém, no dito popular "nordestinamente" falando, lorota também quer dizer conversar coisas diversas, besteiras (no sentido de nada de extrema importância). Então esse espaço será para que possamos conversar sobre qualquer coisa.


Por isso, sejam todos muito bem-vindos ao Conversando Lorotas, um espaço para ler ... pensar ... comentar.


E cada um que aqui entre, sinta-se ganhando essa rosa, com um forte abraço.


Um grande beijo


Bel